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Líder do grupo Kamimanbo, Perpétua de Oliveira, conduz coreografia típica da cultura afro Foto: Gustavo Camargo |
Cerca de 90 pessoas compareceram ao restaurante Cantinho da Sinhá na noite do último sábado (13) para participar da 31ª Feijoada da Abolição da Escravatura. Pela primeira vez, o evento contou com apresentações de canto e dança do grupo afro Kamimanbo.
"Estamos lutando para a nossa cultura não cair no esquecimento”, salienta a líder do conjunto, Perpétua de Oliveira, 48. “Já são 15 anos nessa estrada, fazendo apresentações e palestras sobre a dança e a música afro”, complementa.
A feijoada é promovida todos anos pela Sociedade Afro-Brasileira Cacique Pena Branca em comemoração ao dia 13 de maio de 1888, data em que foi sancionada a Lei Áurea, que representou o fim da escravidão no Brasil. A organização, que tem no combate ao racismo seu enfoque principal, participa de vários projetos sociais e de atendimento à comunidade local, como trabalhos de conscientização da população quanto às DSTs e a AIDS e também a luta contra a homofobia juntamente com a Associação Flor de Lis LGBT.
“Sempre procuramos divulgar através de nossos eventos os costumes africanos, para mostrar a todos que negro também tem uma história e cultura muito bonita que deve ser valorizada”, afirma a presidente da Sociedade e principal organizadora da feijoada, Tânia Mara Batista.
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A feijoada realizada pela Sociedade Afro-Brasileira Cacique Pena Branca, ocorreu no último sábado, comemorou a abolição da escravidão Foto: Gustavo Camargo |